sábado, 15 de dezembro de 2007

Le vrai Moleskine n'est plus (?)

Van Gogh, Picasso, Hemingway, Chatwin ou Sepúlveda são apenas alguns nomes de ilustres pensadores e artistas que o usaram. O Moleskine, mais que um bloco de notas, é uma peça com carisma.

Originário de França, o Moleskine desapareceu em 1986 quando o seu último fabricante de Tours fechou as portas. No entanto, ele reaparece em 1998 em Milão e hoje podemos voltar a usar estes "pocket friends" com toda a utilidade que eles nos reservam.

Todavia, o Moleskine de hoje já não é o Moleskine em que Picasso ou Hemingway rabiscaram. Hoje tem um formato um pouco mais "updated" e vende-se numa qualquer Fnac por esse mundo fora.

Se quisermos um Moleskine já não precisamos de os encomendar às centenas como Chatwin teve de fazer quando partiu para a Austrália, deixando em desesperante ruptura de stock o dono de uma pequena papelaria da Rue de L'Ancienne Comédie em Paris (esta a mesma rua onde ainda hoje se situa o Le Procope, o qual se pensa ser o primeiro "café" parisiense).

Hoje, de facto, o Moleskine modernizou-se, mas nem por isso perdeu carisma. É por isso um bom presente natalício, com bom gosto, requinte e utilidade.

Vale a pena visitar a última novidade do "mundo moleskine": O Moleskine City Book.

Mais que um bloco de notas ou agenda, esta última versão permite incluir no Moleskine informações de várias cidades em jeito de guia turístico. A informação turística pode ser complementada pelo site criado para o efeito. Pena que esta funcionalidade esteja ainda limitada às cidades de Nova Iorque, Barcelona, Berlin, Londres e pouco mais. Mesmo assim vale muito a pena dar uma "mirada":

www.moleskine.com
www.moleskinecity.com



GF

1 comentário:

Mr. Sherlock disse...

Tenho um. Mas o lufa lufa dos dias não me permite andar com ele sempre atrás. devia claro. Gosto do toque, goste do estilo. gosto do clássico com linhas. Gosto do piscar de olhos que a J.K. Rowling fez no H.P. & the Deathly Hallows, onde o H.P. usa um "mokeskin".